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Questões de Qualidade de Vida Relacionadas com a Saúde em Adolescentes e Jovens Adultos com Cancro: Discrepâncias com as Percepções dos Profissionais de Saúde
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Questões de Qualidade de Vida Relacionadas com a Saúde em Adolescentes e Jovens Adultos com Cancro: Discrepâncias com as Percepções dos Profissionais de Saúde

Um estudo que realça a importância do envolvimento direto dos jovens doentes afectados no planeamento e na melhoria do tratamento do cancro.

Ano:2021

Questões de qualidade de vida relacionadas com a saúde em adolescentes e jovens adultos com cancro

O cancro causa geralmente vários problemas de saúde, e as pessoas afectadas sofrem de uma menor qualidade de vida e de um menor bem-estar em termos físicos, psicológicos ou sociais. No entanto, os doentes também experimentam aspectos positivos, como o grande apoio que recebem dos outros. Mas será que os doentes sentem estes efeitos da mesma forma que os profissionais de saúde consideram estes problemas relevantes?

Para investigar esta questão, um estudo realizado nos Países Baixos questionou jovens doentes diagnosticados com cancro, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, sobre a sua qualidade de vida relacionada com a saúde. Além disso, foram entrevistados profissionais de saúde, como oncologistas, psicólogos e assistentes sociais. Todos eles preencheram o questionário Quality of Life for Cancer Survivors (Qualidade de Vida dos Sobreviventes de Cancro), que abrange uma série de tópicos, desde a fadiga e o sono ao apetite, à dor e às náuseas, ao bem-estar psicológico, ao stress familiar e às dificuldades financeiras, entre muitos outros.

Há que registar resultados interessantes: Ambos os grupos entrevistados, doentes e profissionais de saúde, referem as seguintes questões como as mais elevadas (estimadas) na área dos factores negativos: Angústia no diagnóstico inicial do cancro, Angústia na família e Angústia no tratamento do cancro. No entanto, existe uma discrepância significativa entre as estimativas dos profissionais de saúde relativamente aos efeitos do cancro nas pessoas afectadas e as experiências reais dos jovens doentes. Basicamente, os doentes são menos afectados do que os profissionais de saúde supõem e - muito pelo contrário - até destacam efeitos positivos como o apoio social e a esperança.

Este estudo aponta claramente para a importância do envolvimento direto com os doentes. É crucial ouvir as suas próprias vozes e incluir as suas próprias experiências ao organizar ou melhorar os cuidados físicos e psicossociais.

Discussão e Perguntas

Nota: Os comentários destinam-se apenas a discussão e esclarecimento. Para aconselhamento médico, consulte um profissional de saúde.

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