Dicionário do Cancro

Os marcadores tumorais são substâncias, frequentemente proteínas, presentes no sangue, na urina e nos tecidos, produzidas por células cancerosas ou pelo organismo em resposta ao cancro. São valiosos porque podem indicar a presença, o tipo e a progressão de uma doença maligna. No entanto, estes marcadores não são totalmente específicos do cancro e podem estar elevados em doenças não cancerosas.

A mastectomia radical é um procedimento cirúrgico destinado ao tratamento do cancro da mama. Nesta operação, toda a mama, os músculos do peito por baixo dela e todos os gânglios linfáticos debaixo do braço são removidos. Já foi o tratamento padrão, mas atualmente são realizadas cirurgias menos extensas.

A medula óssea é um tecido macio e esponjoso que se encontra no interior das cavidades centrais dos ossos. É responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos que transportam oxigénio, glóbulos brancos que combatem infecções e plaquetas que ajudam na coagulação do sangue. Essencialmente, a medula óssea funciona como uma parte vital do sistema imunitário e da saúde geral do corpo.

O melanoma é um tipo de cancro que tem origem nas células produtoras de pigmento, os melanócitos. É mais frequente na pele, mas também pode ocorrer nos olhos (melanoma ocular) ou noutras partes do corpo. O melanoma é conhecido pela sua rápida disseminação e elevada taxa de mortalidade, sobretudo se não for detectado precocemente. A exposição solar é um fator de risco fundamental, o que realça a importância da proteção e da vigilância.

Metástase é um termo médico que se refere ao processo pelo qual as células cancerosas se espalham do local inicial do tumor para outras partes do corpo através do sangue ou do sistema linfático, formando tumores secundários ou "metástases". Esta capacidade define em grande parte a agressividade de um cancro e tem implicações significativas nas estratégias de tratamento e no prognóstico.