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PanCareLIFE - Impacto do tratamento na saúde a longo prazo dos sobreviventes de cancro infantil
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PanCareLIFE - Impacto do tratamento na saúde a longo prazo dos sobreviventes de cancro infantil

PanCareLIFE - avaliação dos riscos de perturbações da fertilidade feminina, da audição e da qualidade de vida após o cancro infantil

Ano:2013

As taxas de sobrevivência após o cancro infantil atingem agora quase 80% nos países europeus desenvolvidos, em resultado de terapias mais eficazes e de melhores cuidados de apoio, o que leva a um aumento constante do número de sobreviventes na população. No entanto, os tratamentos que melhoraram a sobrevivência são duros e causam efeitos secundários graves que podem ter um grande impacto na qualidade de vida dos sobreviventes a longo prazo. O objetivo do projeto PanCareLIFE (Grant Agreement 602030), financiado pela UE, era que os sobreviventes de cancro diagnosticado antes dos 25 anos tivessem a mesma qualidade de vida e as mesmas oportunidades que os seus pares que não tiveram cancro. Utilizando estudos observacionais e investigações genéticas moleculares, o PanCareLIFE investigou os efeitos tardios que afectam a fertilidade e a deficiência auditiva (ototoxicidade), e avaliará a qualidade de vida relacionada com a saúde.

Como o número de sobreviventes com efeitos tardios em qualquer país é pequeno, são necessárias grandes coortes para uma estimativa exacta do risco. O PanCareLIFE reuniu uma equipa de investigadores proeminentes de toda a Europa, que contribuíram com mais de 14.000 sujeitos de investigação bem caracterizados para identificar factores de risco, tanto genéticos como não genéticos, ligados à diminuição da fertilidade e da ototoxicidade. Estudos de qualidade de vida avaliaram o impacto da fertilidade e da ototoxicidade. O PanCareLIFE avançou o estado da arte em estudos de sobrevivência através da avaliação de grandes coortes com ferramentas observacionais e genéticas que proporcionarão um melhor conhecimento dos factores de risco individuais. Este tipo de informação permitirá, no futuro, estratificar os sobreviventes em grupos para cuidados mais personalizados e baseados em dados concretos, bem como planear uma transição sem descontinuidades para cuidados de acompanhamento a longo prazo. Estas abordagens resultarão numa melhor qualidade de vida para os sobreviventes de cancro diagnosticado numa idade jovem.

Discussão e Perguntas

Nota: Os comentários destinam-se apenas a discussão e esclarecimento. Para aconselhamento médico, consulte um profissional de saúde.

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